A CASA ARQUITETURA junto com alguns profissionais de arquitetura e design, realizaram um Tour inspirado na arquitetura moderna da cidade de São Paulo.
A arquitetura moderna foi fortemente influenciada pelos ideais de mudanças tecnológicas, sociais e culturais ligadas à revolução industrial e à transição gradual do campo para a cidade. No Brasil, esse movimento foi adaptado à nossa cultura, formas e materiais. Ocorreu de maneira mais expressiva entre 1930 e 1960, influenciado pela transformação do modo de entender a arte dada em um dos marcos da nossa história: a Semana de Arte Moderna de 1922.
Lina Bo Bardi, Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Vilanovas Artigas, Rino Levi e Lúcio Costa são exemplos de arquitetos que fizeram parte desse movimento.
Para essa experiência, contamos com a expertise do Giuliano Orlando da Concrete Jungles Walking Tours para percorrermos os bairros da Consolação e o charmoso Higienópolis em busca das belezas arquitetônicas.

A seguir, confira o nosso roteiro e registros dessa experiência.
A Galeria Metrópole é uma construção comercial que abriga principalmente restaurantes, agências de turismo, salões de beleza e lojas. Por vários anos, a galeria teve uma das salas de cinema mais concorridas da cidade. O projeto arquitetônico da galeria ficou a cargo dos arquitetos Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia. Embora ambos tenham empatado em primeiro lugar no concurso promovido para eleger a melhor proposta para o edifício, Gasperini e Candia à época trabalhavam sozinhos e decidiram somar forças para criar uma ideia conjunta para aquele espaço. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Galeria Metrópole (Arquitetos: Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia, 1956)
O Edifício Louvre foi projetado pelo paulistano João Artacho Jurado na década de 1950. É tombado desde 1992 pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio). Possui 25 andares, dividido em 4 blocos residenciais (REMBRANDT, DA VINCI, RENOIR e VELASQUEZ), no topo há uma área de lazer (pequena piscina e local para caminhadas) onde se pode desfrutar da paisagem urbana de São Paulo. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Edifício Louvre (Arquiteto: Artacho Jurado, 1954)
O Edifício Copan, como um símbolo da cidade de São Paulo é um marco da arquitetura modernista no Brasil. É a maior estrutura de concreto armado do país, com 115 metros de altura e 120 mil metros de área construída. Com a utilização da liberdade formal, leveza, materiais curvilíneos, o modernismo deixa de seguir padrões europeus e norte-americanos e passa a expressar sua própria cultura. Sem ornamentos típicos da arquitetura antes vista no Brasil e no mundo, o edifício inova na época em que se constrói (1951-1967), com a leveza de sua fachada e organicidade das formas, quebrando ângulos retos do centro da capital paulista. Com a arquitetura livre, Oscar Niemeyer pretendeu transformar a realidade, fazendo a sugestão de dissolução do lote, no centro da cidade. Buscando o racionalismo e o funcionalismo, o arquiteto buscava integrar o projeto com o entorno e a paisagem. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Edifício Copan (Arquiteto: Oscar Niemeyer – Colaborador: Carlos Lemos, 1952)
O Teatro Cultura Artística é um teatro localizado na região central da cidade de São Paulo, pertencente à Sociedade de Cultura Artística.
Entre os anos 1947 e 1950, sob o projeto do arquiteto Rino Levi, o teatro foi construído no terreno do antigo Velódromo de São Paulo, o primeiro estádio de futebol do país. O sonho da Sociedade de construir um espaço próprio para abrigar os seus espetáculos veio, por fim, em duas noites de inauguração: nos dias 8 e 9 de março de 1950, a cargo de Heitor Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, que revezaram-se na regência da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, e apresentaram obras suas.
Em 17 de agosto de 2008, o teatro foi parcialmente destruído por um incêndio e desativado. O teatro possuía duas salas superpostas: a Sala Esther Mesquita, com 1.156 poltronas, e a Sala Rubens Sverner, com 339, ambas com acesso para deficientes físicos e ar condicionado. A sua fachada exibe o maior afresco existente de Di Cavalcanti, medindo 48 metros de largura por 8 de altura, feito em mosaico de vidro, que não foi destruído pelo incêndio e passou por ampla restauração, pelos maiores especialistas do Brasil e do exterior. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Teatro Cultura Artística (Arquiteto: Rino Levi – Colaboradores: Franz Pestalozzi e Roberto Cerqueira César,1942)
O Edifício Lausanne é um conjunto de dois prédios idênticos com um jardim comum na frente. Este foi o primeiro projeto residencial projetado por Franz Heep, arquiteto alemão que estudou na Escola de Artes e Ofícios de Frankfurt. O arquiteto projetou o Lausanne para a Construtora Auxiliar no ano de 1958, momento em que os apartamentos começaram a ser valorizados como moradia.
As janelas são revestidas com lâminas de ferro que quebram o sol. Foram pintadas em cores intercaladas em verde, vermelho, bege e branco. É um exemplar emblemático da arquitetura moderna brasileira. Nesta edificação, os vãos estruturais são fechados por venezianas de correr, que além de proteger, são decorativas, formando um mosaico que dá vida e movimento à fachada, fazendo a fachada mudar conforme ela se abre, possibilitando um melhor controle da luz.[3] Tem 15 andares, 60 apartamentos, 4 por andar, 180 metros quadrados cada um, com 3 dormitórios, com quatro elevadores, dois normais e de dois de serviço. Também possui garagem subterrânea com 114 vagas.
Na fachada que divide os dois prédios encontra-se uma pintura de Clóvis Graciano. O arquiteto – que também foi responsável pelo Edifício Itália – criou vários prédios de habitação coletiva. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Edifício Lausanne (Arquiteto: Adolf Franz Heep,1958)
O Edifício Prudência e Capitalização (mais conhecido como Edifício Prudência) , o seu projeto é de autoria do arquiteto Rino Levi, com colaboração de Roberto Cerqueira César e Luis Roberto Carvalho Franco e paisagismo de Burle Marx.
O edifício, ícone do Modernismo na arquitetura, possui doze andares ao todo: um subsolo para garagem, nove “comuns” e dois de cobertura. Suas principais características são a fachada com estilo carioca e as passarelas suspensas. Dentro dos apartamentos, o projeto revolucionário de Rino Levi propunha a liberdade do condômino para montar seus cômodos através de divisórias móveis. Além disso, as paredes do hall contêm pinturas feitas em azul e amarelo no azulejo branco pelas mãos do próprio Burle Marx, outro ícone da construção. O Edifício Prudência também foi um dos primeiros a ofereceram playground no térreo para o lazer das crianças. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Edifício Prudência e Capitalização (Arquiteto Rino Levi, 1944)
O Edifício Bretagne é um marco arquitetônico da cidade de São Paulo por sua planta em L, por seu estilo único que mistura diversas formas e cores e por ter sido um dos primeiros prédios residenciais da cidade com áreas comuns de lazer aos moradores como piscina, playground, salão de festas, restaurante, piano-bar e jardim na cobertura. O edifício foi projetado pelo arquiteto João Artacho Jurado e foi inaugurado em 1958, possui 18 andares que totalizam 173 apartamentos com 3 metros de pé-direito.
O Bretagne é revestido por fora com pastilhas vidrotil em tons de rosa, azul e amarelo. Um dos destaques do edifício é seu jardim-terraço, que possui uma cobertura parabólica claramente influenciada pelas obras de Oscar Niemeyer. Para “quebrar” com a visão de abismo provocada pela altura do prédio aliada a uma fachada lisa, Jurado optou por colocar floreiras no lugar de varandas.

Edifício Bretagne (Arquiteto: João Artacho Jurado, 1952)
O Louveira é um edifício residencial multifamiliar, foi projetado em 1946 pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas em parceria com Carlos Cascaldi . A obra caracteriza-se pela composição de duas lâminas paralelas intermediadas por um pátio interno ajardinado. A implantação propiciou a integração visual do espaço público e privado, assimilando a Praça Vilaboim, que está em frente.Tombado pelo Condephaat, o edifício é cuidadosamente preservado pelos moradores. Muitos são moradores desde a inauguração.
As janelas compreendem um dos pontos mais marcantes do Edifício Louveira. Composta por caixilhos amarelos e vermelhos, a fachada se tornou um marco paulistano. Cada andar comporta dois amplos apartamentos compostos por três quartos, sala com dois ambientes, cozinha, um banheiro e área de serviço. No hall de entrada do bloco A encontra-se um painel de aproximadamente 2,5 metros de altura por 3,4 metros de largura, pintado por Francisco Rebolo. A rampa presente no prédio é utilizada como elemento estético e estruturador do espaço. Sinuosa e suave, a rampa conecta os dois blocos da construção e separa os dois pátios do edifício: o jardim e a garagem, promovendo a divisão entre o público e o privado. Entre os dois blocos, encontra-se o jardim, cuja principal função é dar continuidade à praça do outro lado da rua, criando um espaço semi-público. Neste sentido, Artigas explorou o diálogo entre casa e cidade, rompendo com as formas tradicionais de separação entre ambos.

Edifício Louveira (Arquiteto: Vila Nova Artigas, 1945)
O Edifício Nobel construído em meados da década de 1950, pelo casal de arquitetos italianos Ermanno Siffredi e Maria Bardelli ostenta nada menos que um painel realizado pelo italiano Bramante Buffoni. O painel guarda a privacidade do hall social, um grande e espetacular passeio entre a transparência do vidro e o calor da madeira.
A lâmina regular do edifício, suspensa sobre pilotis, é recuada da rua formatando um belo jardim e apresenta um corpo central destacado, marcado pelo jogo entre a transparência das grandes janelas e painéis com grafismos também criados por Buffoni.

Edifício Nobel (Arquiteto: Ermanno Siffredi e Maria Bardelli, 1956)
Finalizamos nosso passeio na Praça Buenos Aires cheios de inspirações e na certeza de que a arte e a arquitetura andam lado a lado, uma inspirando a outra.
